(via Pharyngula)
Etiquetas: DC Comics, Super-Homem, Superman
Artigo de Terça-feira, 30 de Março, 2010 às 10:04, arquivado em Comics, Humanismo. Pode seguir os comentários a esta entrada através do feed RSS 2.0.
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Fantástico Petey, não sei onde vais buscar este tipo de coisas….I’m so happy to know you…you make me look good lol and smart LMAO
Goza, goza. 🙂 A tua sorte é que te conheço há uns bons anos. 🙂
O que acho interessante aqui é isto: se o autor desta BD quisesse pôr o Super-Homem a ser crente, tê-lo-ia feito; nos EUA, ao contrário da Europa, ninguém tem “vergonha” de se assumir como crente, muito pelo contrário.
Podemos agora pensar: sim, mas se ele se tivesse declarado como pertencendo a uma religião específica, estaria a excluir todas as outras. É verdade, daí ser relativamente impensável ver um Super-Homem Católico ou Metodista.
Mesmo assim, podiam — e isso é relativamente comum, em muitas histórias que já li, de outros personagens — pôr o SH a acreditar num deus mais genérico, usando um de dois argumentos: 1) o argumento da ignorância (“como é que tudo isto existe? Deus!”), e 2) o argumento das consequências (“tem de existir algo mais”). Mesmo na Marvel já vi vários personagens — incluindo cientistas — usar estes argumentos tão falaciosos.
Para não o fazerem, é porque o autor da BD em questão tem quase de certeza de ser um ateu. 🙂 Isto porque não poderiam, é claro, ofender 75% do público pondo na boca do SH uma posição relamente ateísta (como “já vi muito do universo, e não vi qualquer evidência da existência de um deus ou deuses”); sendo assim, pô-lo a dizer o que ele diz ali já é bem bom — é o melhor que se pode esperar enquanto existir tanta ignorância, tanto preconceito, e tanta irracionalidade e superstição entre o público alvo.
You have the monopoly on useful inf-amationorren’t monopolies illegal? 😉